quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A Bateria no Brasil


     A história da bateria no Brasil está intimamente ligada ao surgimento das bandas de metais nos anos de 1830, com a criação da banda marcial da Guarda Nacional. Logo esses grupos se proliferaram por todo o país e por volta de 1880 animavam os bailes tocando as músicas da época como : polcas, valsas, maxixes, dobrados e outras. O momento exato da chegada da bateria no Brasil é controverso, há evidências que o pianista e baterista norte-americano Harry Kosarin tenha sido o primeiro baterista a tocar com a orquestra do maestro Souza Lima em São Paulo por volta de 1919.
     As primeiras aparições de bateristas brasileiros são feitas nas salas de cinemas onde fazem a sonoplastia para filmes mudos, onde o baterista normalmente usava uma caixa sobre uma cadeira, um bumbo ,sem pedal, que era tocado com as mãos ou mesmo com chutes, e um prato pendurado na grade que separava a platéia dos músicos. O samba surgiu um 1910 no princípio acompanhado de piano e instrumentos de corda e de metais, foi só a partir de 1920 é que surgiu um outro tipo de samba, o samba batucado surgido na Estácio de Sá, onde havia uma grande participação dos instrumentos de percussão.



     Entre 1920 e 1950 não se tem muita coisa sobre a bateria no Brasil.
     Foi à partir de 1950 com o surgimento da bossa nova é que mudou o cenário musical brasileiro. O samba vai tomando o seu formato na bateria através das bandas do cassino da Urca e da Rádio Nacional. O aparecimento das primeiras baterias brasileiras é muito confusa, alguns dizem que foi a fábrica de baterias Caramuru a primeira a fabricar baterias no Brasil.
     A bateria Pinguim surge em 1952, inspiradas nas já famosas baterias Ludwig. As baterias Pinguim foram muito usadas por músicos das mais variadas vertentes musicais de 1952 até o final dos anos de 1970, nos anos 80 eram os melhores instrumentos feitos no Brasil.
     Foi também nos anos 50 que surgiram outras marcas de bateria como a gope , saema , rollstar e taiko, mas essas não tinham um padrão definido, algumas vezes o instrumento tinha um ótimo som em outras vezes deixava a desejar. Ainda nos anos 50 surgiu a fábrica de pratos Ziltanann, um prato que fez muito sucesso entre os anos 60 e 70.
     Na década de 1980 Tibério Correa começou a fabricar as baterias Luthier, feitas a mão com alto padrão de qualidade, ainda nos anos 80 Raul Sperloni funda a Raul instrumentos de percussão que além de congas e bongôs produziu ferragens para bateria de altíssima qualidade, fato inédito no Brasil até então. A marca Raul foi incorporada pela Bauer Percussion.
    Nos anos 90 com a abertura do país para produtos importados as grandes marcas como tama , pearl, gretsch, slingerland, ludwig, yamaha fizeram sua estréia em terras brasileiras. As dificuldades impostas pela entrada de instrumentos importados, pois muitos deles eram fabricados na china e chegavam aqui com baixíssimos preços, não acomodou a indústria nacional. Hoje há marcas como a Odery famosa mundialmente e que tem representantes pelos Estados Unidos e Europa, temos ainda a RMV  e a Adah, os pratos Ziltanann estão de volta no mercado sendo fabricados pela Weril , e ainda falando de pratos temos a Orion e a Octagon sem falar nas peles de altíssima qualidade da RMV , Gope , Batera e Luen.
        Estes são apenas alguns tópicos do surgimento e da evolução da bateria no Brasil, logo vamos conhecer alguns bateristas que fizeram ou fazem história nesse instrumento.


http://joaoamilton.blogspot.com.br/2012/07/bateria-no-brasil.html

Em turnê no Brasil, primeiro baterista dos Beatles revela desejo de rever Ringo Starr


Vitória - O primeiro baterista dos Beatles, Pete Best, afirmou nesta quinta-feira (06) que gostaria de se encontrar novamente com Ringo Starr, que "roubou" seu posto na banda mais famosa do rock and roll. "Eu me encontrei com ele (Ringo) em quatro ocasiões, em shows que fizemos no mesmo lugar, mas nada foi dito. Desde 1962, eu nunca falei com Ringo e ele nunca falou comigo. Isso pode mudar, quem sabe?", comentou.

Pete Best está em Vitória, no Espírito Santo, onde se apresenta no próximo fim de semana ao lado da banda Clube Big Beatles, que presta tributo ao quarteto de Liverpool.

O primeiro show acontecerá no sábado, na casa Spírito Jazz, dentro do projeto Sócio de Carteirinha, promovido pelo Clube Big Beatles e que reúne uma vez ao mês importantes nomes da música nacional e internacional.

A segunda apresentação será na Praia de Camburi, a principal da capital do Espírito Santo, e terá ainda a participação do baterista João Barone, dos Paralamas do Sucesso.

Demonstrando bom humor e sem fugir das perguntas sobre sua conturbada saída dos Beatles, Pete Best comentou sobre as difíceis decisões que teve de tomar logo após ter sido demitido da banda.

"Quando saí dos Beatles já era casado e tinha minha primeira filha. Tive que tomar uma decisão: a de continuar tocando em bandas ou tomar conta da minha família e fazer o melhor por ela. Acabei optando por trabalhar numa padaria, mesmo com todo mundo dizendo que eu voltaria para o showbizz a qualquer momento e deixaria o trabalho. Logo depois, fui trabalhar para o governo e me aposentei. Somente em 1988 voltei à música, com minha própria banda, e desde então estou em turnê pelo mundo", afirmou o ex-beatle.

Pete Best fez parte dos Beatles de 1959 a 1962, quando foi demitido para que Ringo Starr pudesse entrar na banda. O episódio é considerado um dos mais controversos da história do rock, porque John Lennon, Paul McCartney e George Harrison não quiseram anunciar que o baterista estava perdendo o emprego, missão que coube a Brian Epstein, empresário do grupo.

Nos anos seguintes à demissão, Pete, que estava nos Beatles na passagem da banda por Hamburgo, fase considerada como fundamental para seu amadurecimento, abandonou a música e chegou a trabalhar em uma padaria, antes de conseguir um emprego público.

O primeiro baterista dos Beatles passou por um longo período de depressão, no qual chegou a tentar o suicídio, e só voltou à música em 1988, quando montou uma banda e passou a excursionar pelo mundo.


Fonte: http://musica.uol.com.br/ultnot/efe/2011/01/06/no-brasil-primeiro-baterista-dos-beatles-revela-desejo-de-rever-ringo-starr.jhtm

Tudo Está Parado - Jota Quest (Dj Cuca & Mister Jam - Dont Stop Remix)

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